domingo, 3 de maio de 2015

ser tua mãe:



é o máximo. é uma roda viva. já foi um mundo de descoberta: quando eras pequenina: não percebia nada do que gostavas- eram milhares de ídolos sem serem da disney {da minha infância}. hoje tens 14 anos e lembro-me de tudo: dos rapazes; do querer sair; das perguntas que tinha para fazer e não tinha a quem recorrer para mas responderem. tu tens: tens-me a mim e fazes-mas. tenho tanto orgulho nisso. nisso e noutras coisas, que ficam só para nós: não são «publicáveis» num blogue. perguntas-me e eu respondo com toda a genuinidade que nos é tão característica. berro por seres desarrumada, trazes isso no teu ADN que não vem do meu lado, mas aceito pelo amor que te tenho. este amor sem esperar nada em troca. só este amor que sinto por ti «aguenta» alguém em tanta coisa diferente de mim [difícil] e em tanta coisa igual a mim [complicado]. temperamental como eu, justa como eu, de rompantes como eu, apaixonada como eu, doida como eu, intempestiva como eu. há coisas que vejo e sinto que olho para um espelho. sei o que vais sofrer e o que vais sorrir, já sei tudo. não é bom , nem é mau, é o que é. trago-te cravada no meu coração e na minha alma para sempre: pelo que eu sou e pelo que tu és. tenho tanto orgulho em ti: nas coisas que dizes, nas que não dizes; na postura que tens, nas postura que abdicas de ter para não magoares os outros. tenho orgulho na forma como olhas para «o outro», na forma como escolheste olhar a vida: prática. eu que só adquiri a praticidade aos 40, tu já a tens aos 14. tu és o máximo. sou tua fã, mesmo quando berro, mesmo quando resmungo, quando tento vergar-te. tu és a maior, mc. na verdade, que me dizes todos os dias. às vezes não é a verdade que quero ouvir e tu sabes, mas também sabes que só essa verdade é que vale nisto que construímos as duas.como - já- escrevi na parede do teu quarto: «amo-te, querida filha».