quinta-feira, 19 de março de 2015

e não, não me acho uma super mãe

acho que sou uma mãe normalíssima. faço o que QUASE todas as mães fazem pelos filhos, mas com uma nuance: valorizo imenso o que a mc sente e respeito-a.
converso com ela, tento fazer o exercício dela «sair da caixa», mas ela continua a sentir o mesmo. não acho que obriga-la a negar o que sente, bater-lhe para agir de forma politicamente correta e assim ensina-la a ser hipócrita, fizessem de mim uma boa mãe.
houve quem em tempos me acusasse de não a obrigar a sentir algo que não sente; houve em tempos quem me apontasse o dedo por EU não construir uma relação da mc com outra pessoa - devo esclarecer que a relação que tenho com a minha filha {mesmo com falhas! imensas!} é da minha inteira responsabilidade: ninguém a construiu por mim - existiram tantos dedos e sei que ainda existem, mas só eu durmo com a minha consciência e garanto-vos que nesse departamento, durmo como um anjo. eu sou mãe da mc, nunca fui pai, não quero e não conseguiria.