quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Ainda a "tolinha " da minha sobrinha

A minha sobrinha este fim-de-semana decidiu que aos 20 meses era altura de se emancipar e vai-de-que ao sair do hipermercado, largou a mão do pai e toda despachada foi pelo shopping fora.
O meu irmão - sempre atrás dela - ainda se escondeu duas vezes, tipo: ela vai olhar para trás e assustar-se, vai servir-lhe de lição. Pois, estás certinho! Ela lá foi por ali fora e quando viu uma loja da Imaginarium decidiu entrar. Só se esqueceu foi de pedir o cartão MB ao pai :-)

2 comentários:

Ana Rita disse...

Pessoalmente acho estranho porque os cães da polícia deixavam de sentir o rasto do bebé logo à saída da casa (deu no telejornal). Se o menino andasse perdido com certeza que os cães sentiriam o rasto.

Mariia disse...

É certo que não nos conhecemos, e talvez isso nunca aconteça, talvez passemos, um dia, uma pela outra e nem o seu ar de furacão me vai fazer reconhece-la.
Porque está a receber isto? Não sei se já se perguntou, mas aqui está a explicação:
Acompanho o seu blogue há cerca de dois anos, talvez mais, talvez menos, é só tempo, e fez-me crescer, fez-me perceber melhor o mundo.
Em parte eu sou a Rita, em parte eu sou a MC, mas já me vi escrita em palavras suas, porquê? Porque cresci com a minha mãe, com um pai que não se preocupou, e sei que só conseguimos ser grandes mulheres quando educadas por outra. E aqui chegamos ao objetivo de tudo isto: quero lhe dar os parabéns, por mãe e mulher que é, e pelo equilíbrio fantástico entre as duas, quero dar lhe os parabéns pela filha que tem, pela garra que mete em cada respiração, por cada muro que deita a baixo com as suas gargalhadas, pelos mundos que ilumina com o seu brilho…
Quero dar-lhe os parabéns por ser igualzinha à minha mãe, por escrever aquilo que ela sente e por fazer me ama-la cada vez mais, percebe-la e respeita-la. Porque, apesar de ter tenros 19 anos e a vida ainda mal me ter começado, percebo que não é fácil acordar e virar o mundo, mas vocês, mães, conseguem-no, por muitas lágrimas que queiram deitar, por muitos berros que nos deem, por muita criatividade que metem em cada castigo, pelo muito que dão no tanto que são, conseguem virar este mundo por nós, por amor, para nos aconchegar à noite… E nós nem sempre somos os melhores, por vezes não somos os mais fáceis, por vezes não estamos à altura, por vezes não seguimos a nossa educação, mas digo-lhe de coração que não é por mal, somos nós a tentar criar nos da nossa maneira…
Pode ser difícil ser se mãe solteira assim como se é difícil ser filha que cresce sem uma das partes, mas sabe o que torna melhor tudo isto? Termos ao nosso lado a mulher que mais nos ama, que mais amamos, que nos viu crescer, que nos viu cair, que nos viu levantar, que nos viu das piores maneiras, mas ainda assim continua a ser a nossa melhor amiga.
A si Rita, que é quase a minha Marta, e à minha Marta, que é quase a Rita da MC, mantenham-se fortes, mantenham-se lindas, mantenham-se vocês, porque são os furacões mais estonteantes de sempre. Obrigado.
Maria Ribeiro