segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pergunta sem número {é retórica mesmo}


O que é que leva as pessoas a quererem uma vida morna, uma vida assim-assim? Uma puta de uma vida, na qual não são felizes, nem fazem felizes quem está ao seu lado. Foda-se. Não entendo.
 
Há quem ache, que essas pessoas, nem sabem o que é: uma vida com barrigas geladas; uma vida com as pernas bambas; uma vida de embriaguez; uma vida sem rede em baixo; uma vida cheia de momentos quentes e gelados; uma vida de sonhos; de gargalhadas; de lágrimas; de emoção; uma vida com medos; uma vida com risco; uma vida com mortais encarpados; uma vida de quedas e de piruetas; uma vida de coragem; uma vida de trapalhadas; uma vida que em todos os dias há algo diferente, nem que seja um momento; uma vida que nos magoamos e nos curamos; uma vida de derrotas e de vitórias; uma vida de lutas; uma vida de desistências; de avanços e recuos; uma vida em que a respiração pára várias vezes ao dia; uma vida em que o coração sai do lugar tantas vezes; uma vida de partilha; uma vida de amanheceres e de entardeceres; uma vida de cumplicidade; uma vida de segredos e de partilhas; uma vida de culpas e de desculpas; uma vida de amores e desamores; uma vida em que os dias passam rápido e outros demasiado lentos; uma vida que nos cora e nos deixa pálidos; uma vida com chuva e sol; uma vida feita de escolhas. O segredo é esse mesmo: a ousadia de fazer escolhas. Eu escolho todos os dias. Sei que há quem ache, que essas pessoas não sabem que há uma vida assim. Se calhar. Mas, posso dizer que essas pessoas nem sabem o que perdem.
 
Sim, querida Sofia, este post é para ti.